Triste. Feliz. Muito mais do que sentimentos.

Me conte uma lembrança feliz da sua infância. A primeira que vier à sua mente.

Agora me conte se essa primeira memória foi mesmo uma situação alegre e qual sensação ela traz.

Assim como você, a criança se sente segura e apoiada quando estabelece relações de confiança com seus adultos e com outras crianças. É o que mostram pesquisas de grandes centros de educação, psicólogos e neurocientistas pelo mundo.

E, com o coração em paz, os pequenos retém mais informações, compreendem melhor as situações que vivem e tiram aprendizagens sócioemocionais do que vivenciam.

Por outro lado, emoções negativas, momentos de conflito, relacionamentos tóxicos e situações de trauma afetam a capacidade de atenção e concentração, raciocínio e resolução de problemas.

As emoções são, portanto, inseparáveis do processo de aprendizagem. Por isso, precisamos tanto acolher e respeitar nossas crianças. Fomos criados pensando que “é de pequeno que se torce o pepino”. E, mais do que nunca, temos evidências de que seres humanos acolhidos com afeto e num ambiente de apoio é que de fato aprendem a lidar com o estresse e situações de conflito, se tornando pessoas melhores.

Então, se até agora o seu instinto materno dizia para abraçar e acarinhar seu pequeno durante uma crise e as vozes das avós e das sogras na sua cabeça diziam para deixar a criança sozinha se resolvendo na sua birra ou no “cantinho do pensamento”, relaxe e siga seu coração. Não é que coração de mãe não engana nunca. É a ciência mostrando que sabemos muito mais do que imaginamos.

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