O sal é um alimento consagrado como essencial na culinária popular e familiar brasileira. É um elemento que, mais do que ressaltar sabores, ressalta culturas. E salga também. Mas, afinal, qual é a principal recomendação sobre o uso desse tempero? Ele pode ser usado ou não?
A verdade é que o sal é ruim para os bebês.
Alguns dos motivos para evitá-lo na alimentação de bebês:
os rins do bebê não são maduros o suficiente para lidar com essa substância, e em grandes quantidades ele pode causar doenças graves.
É também melhor para a saúde do seu bebê em longo prazo se os níveis de sal forem mantidos baixos enquanto ele for criança, para que ele não desenvolva um paladar por comida salgada quando ficar mais velho.
O sal é adicionado a muitos alimentos que realçam o sabor, especialmente refeições compradas prontas, molhos comprados prontos, caldos, e é usado como conservante em alimentos como bacon e presunto e em muitas comidas enlatadas.
Mas quais são as recomendações?
De acordo com o Baby-led Weaning – BLW, o desmame guiado pelo bebê, “bebês de até um ano não deveriam comer mais de 1 g de sal (0,4 g de sódio) por dia”. Ainda de acordo com as autoras, “refeições prontas e alimentos processados costumam conter níveis de sal altos demais para os bebês. Como um guia geral, um alimento tem alto teor de sal se tiver mais de 1,5 g de sal (0,6 g de sódio) por 100 g, enquanto alimentos baixos em sal têm 0,3 g ou menos de sal por 100 g”.
Um alternativa saudável e menos salgada é preparar alimentos sal para todos da família. Assim, o bebê pode participar das refeições sem risco. Ainda segundo o BLW “Com frequência, eles [os pais] percebem que podem “desfazer” sua preferência por alimentos salgados bem rápido, simplesmente mudando o que comem e sua maneira de cozinhar”.
Vai retirar o sal?
Aposte em temperos e ervas! Eles podem contribuir (e muito) na satisfação de alimentos com sabores mais fortes e podem, ainda, ensinar o bebê a comer comida picante (com a recomendação de evitar pimenta nos primeiros dias).
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